Três ciclos de gestão dos postos de trabalho

Três ciclos de gestão dos postos de trabalho

Blog da Produttare

Neste vídeo Junico Antunes, CEO da Produttare, explica os três ciclos de gestão contidos no método da Gestão dos Postos de Trabalho (GPT) e que podem ser facilmente implementados no chão de fábrica.

A mensagem principal deste vídeo é: Não basta medir é preciso gerenciar. Aquilo que está sendo medido e se for bem gerenciado inegavelmente irá gerar os resultados esperados.

A principal contribuição do método da Gestão dos Postos de Trabalho, através dos seus três ciclos de gestão, é proporcionar aos usuários um método robusto e unificado para a gestão dos seus ativos de forma simplificada.

Precisamos compreender que existem três ciclos de rotina de gestão que estão interligados:

  • Cadeia de Ajuda
  • Ciclo de Rotinas
  • Ciclo de Gestão das Melhorias

Cada um funciona em momentos distintos do fluxo produtivo e todos são importantes para que possamos atingir os resultados desejados em termos de produtividade e eficiência.

 

Cadeia de Ajuda

O primeiro ciclo de gestão é chamado de cadeia de ajuda. Este ciclo acontece no tempo igual a zero, ou seja, quando equipamento apresenta um determinado problema ou parou de funcionar e você tem que agir rapidamente para resolvê-lo. 

A cadeia de ajuda faz com que você tenha um atendimento as paradas no tempo próximo de zero, ou até mesmo que você evite a parada de uma máquina por atender a um chamado mesmo com a máquina ainda em funcionamento.

Vamos pegar o exemplo de uma empresa que tem uma máquina em uma linha de produção e que está fazendo corte de chapas.

O operador, ao verificar o plano de corte, verifica que existe um problema relacionado à engenharia e que impede o seu trabalho. Neste momento ele aciona a cadeia de ajuda para que a área de engenharia venha até o equipamento verificar o que está ocorrendo.

O operador poderia ainda perceber problemas relacionados com outras áreas como de qualidade ou manutenção, por exemplo, e o atendimento da cadeia de ajuda funcionará da mesma maneira.

Neste ciclo geralmente mede-se o tempo de espera (que o operador e a máquina ficaram parados) e tempo de atendimento (que a área de apoio levou para prestar o atendimento). 

Os chamados para as áreas de apoio ocorrem em tempo real permitindo que o problema seja resolvido rapidamente. Para implementá-la é necessário, muitas vezes, de mecanismos que associam a gestão eletrônica da indústria 4.0 e também uma gestão visual bem desenhada.

 

Ciclo de Rotinas

O segundo ciclo de gestão é o ciclo de rotinas e trata-se da verificação, todos os dias, se as rotinas desenhadas estão sendo executadas através do chamado Gemba Walk (caminhada no chão de fábrica).

Durante a caminhada, você pode verificar se as anomalias que estão ocorrendo, se estão sendo tratadas e se temos ações para resolvê-las. Podemos ter planos de ação diários que possam acelerar o andamento da melhoria já no período seguinte ao ocorrido, ou seja, se estou no terceiro turno e vejo uma anomalia posso gerar uma ação que já possa ser executada no próximo turno de produção.

O que se quer neste ciclo de gestão é que as ações de melhorias sejam realizadas rapidamente para que tenhamos o aumento do índice de rendimento operacional global das máquinas que estão sendo monitoradas.

 

Ciclo de Gestão das Melhorias

O terceiro ciclo de gestão nós chamamos de ciclo de gestão das melhorias. Neste ciclo, através dos dados históricos dos equipamentos monitorados num período de tempo, podemos definir quais as principais razões e motivos para o desempenho do índice de eficiência daquele posto de trabalho. 

Geralmente é recomendado analisar individualmente as três dimensões que compõem o índice de rendimento: Disponibilidade, Performance e Qualidade. Para que possamos aumentar o IROG do posto de trabalho, devemos elaborar um plano de ação, de preferência com a participação de todas as áreas responsáveis, que ataque as principais causas detectadas.

Muitas vezes podem surgir a necessidade de criarmos ações estruturantes para atacar problemas mais complexos que envolvam todo o departamento, como por exemplo a área de manutenção. Aqui poderíamos elencar quais são os planos de ação individuais para cada um dos tipos de manutenção: Corretiva, Preventiva e Autônoma. 

Outro exemplo de ação estruturante seria elencar quais as ações de qualidade que deve ser levadas adiantes para que o indicador de qualidade aumente. Se você tem problemas ligados com ferramental ou se você têm ferramentas com desgastes muito rápidos, quais são as ações estruturais que devem ser feitas para melhorar a vida útil desse ferramental?

 

Conclusão

É muito importante a compreensão desses três ciclos de gestão e de suas diferenças porque nós podemos e devemos trabalhar no atendimento simultaneamente nesses três ciclos para alavancar a produtividade de nossas empresas e redução dos desperdícios.

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