As Operações Logísticas e a Competitividade das Organizações - Case Rodoplast

As Operações Logísticas e a Competitividade das Organizações - Case Rodoplast

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Neste vídeo, Tobias Paim, gerente de inteligência de mercado da Rodoplast, apresenta o projeto implantado nas operações logísticas externas da empresa e as principais reduções de custos que obtiveram.

Muitas organizações possuem frota de caminhões para transporte de produtos prontos, embora o setor econômico seja outro. Contudo, não possuem conhecimento suficiente para o gerenciamento da frota e para os diversos desafios que o conjunto amplo e complexo de atividades de logística traz.

É o caso da Rodoplast. No mercado de plásticos há mais de 25 anos, a empresa possui carretas próprias para entrega de produtos, mas não conseguia visualizar os custos da operação como um todo, dificultando a cotação do frete e gerando maiores custos, que posteriormente seriam absorvidos pela empresa.

Após o projeto, a equipe passou a visualizar a sua frota e o transporte de produtos de forma diferente, conseguindo monitorar e manter o baixo custo das operações.

Este vídeo foi extraído do evento on-line "As operações logísticas e a competitividade das organizações". Clique aqui para assistir o webinar na íntegra.

 

A empresa

A Rodoplast é uma empresa de transformação de plástico, com todos os processos internalizados na empresa, como extrusão, injeção, termoformagem e sopro.

Está situada em Vacaria, no Rio Grande do Sul, e atende, há 26 anos, diversos segmentos, tais como automotivo, peças para caminhões, agrícola, náutico, pecuário, jardinagem, construção civil, entre outros.

Um dos principais problemas logísticos que a Rodoplast tem é no transporte das peças de sopro, visto que, após conformado, a maior parte do produto é ar, como, por exemplo, tanques e reservatórios.

Assim, o principal objetivo da empresa em relação ao projeto era reduzir custos com frete, uma vez que esta operação cresceu junto com a empresa, mas nunca foi adequadamente estruturada.

 

Simulador de fretes

Atualmente, a frota da Rodoplast conta com oito carretas que transportam produtos para todo o país.

Devido à variedade de dimensões dos produtos, a empresa tinha dificuldades em dimensionar, na tabela de fretes, a quantidade de metros cúbicos que seriam necessários para transportar.

Para combater esta dificuldade, foi realizado um levantamento de custos internos que não eram percebidos na empresa, além do desenvolvimento de um simulador de fretes.

Com o simulador, foi possível determinar o custo real do frete, a partir do histórico de custos, gerando também uma comparação com o transporte ANTT ou externo.

Esta comparação permitiu que a empresa identificasse as diversas situações e as regiões onde os fretes terceirizados se tornaram mais vantajosos do que o frete interno.

 

Indicadores de Desempenho – Excesso de velocidade

Para manter e controlar o custo do frete interno, foram elaborados indicadores de desempenho, como excesso de velocidade, visto que podem gerar multas, passivos e custos mais elevados de consumo de combustível.

Com base no indicador de excesso de velocidade, foram realizadas reuniões e disponibilizados informativos de conscientização para os motoristas. Essa ação fez com que se reduzisse cerca de 50% dos excessos de velocidade.

 

Negociações de combustíveis

Sabe-se que os maiores custos da empresa com frete estão relacionados a pneus, combustíveis e salários.

Os custos com salários são de gerenciamento com o setor de recursos humanos da empresa, não sendo possível alterar. Assim, o projeto focou em negociações de combustíveis e formas de condução dos motoristas, a fim de elevar a vida útil dos pneus.

Para baixar o custo com combustível, a Rodoplast adquiriu uma plataforma de cartões de abastecimentos, onde é possível controlar onde abastecer, assim como realizar negociações de valores diferenciados por todo país. Com esta negociação foi possível alcançar uma redução de custos de quase 10%.

 

Telemetria

Juntamente com a aquisição da plataforma de cartões de abastecimento foi iniciado o processo de implantação da telemetria.

A telemetria, embora não implantada na sua totalidade, já proporcionou a Rodoplast uma redução de consumo de combustível próxima de 12%.

Também auxiliará a empresa a monitorar as paradas obrigatórias exigidas pela legislação vigente, além de entender o perfil de condução do motorista em curvas, serras, aceleração, frenagem etc.

A telemetria permite que a Rodoplast confira a quantidade de combustível que entrou no tanque e a registrada na nota do posto, evitando desvios de combustíveis.

 

Conclusão

Embora a Rodoplast seja uma empresa com mais de 25 anos, Tobias ressalta que, após o projeto, a equipe passou a olhar o transporte de produtos de uma forma diferente.

Esta nova visão, adquirida com o projeto, possibilitou que a empresa reduzisse custos e a incentivou a buscar melhorias no transporte constantemente.

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